Confederação Brasileira de Golfe

Vicky White fala sobre o campo público de Japeri (RJ)

29 de março de 2006
Em entrevista exclusiva ao site da CBG, Vicky Whyte, presidente da Associação Golfe Público de Japeri – entidade que administra o primeiro campo público do País, o Japeri Golf Links – fala sobre o projeto pioneiro e da importância para o desenvolvimento do esporte.
 
CBG – De onde vieram os recursos para a implementação do projeto pioneiro no estado do Rio de Janeiro?
Vicky – Grande parte desses recursos vieram da Nationwide e do R&A (Royal & Ancient Golf Club of St Andrews). O custo total até agora foi de R$ 1,25 mil, sendo R$ 900 mil no campo, uma parte em equipamentos e o restante na infra-estrutura e administração.
 
Além disso, a Veirano Advogados tem nos ajudado desde o início com a consultoria jurídica, a FGERJ com espaço, telefones, secretárias e outras necessidades. A Casa Granado nos patrocina com uma quantia fixa por mês, bem como outras empresas e pessoas físicas nos ajudam financeiramente.
 
CBG – Quanto tempo será necessário para estar com o campo totalmente pronto?
Vicky – Para o campo de 9 buracos ficar pronto, vamos precisar de mais um ano, aproximadamente. O campo está bom, mas não em perfeitas condições. No momento não estamos planejando ir para 18 buracos. Achamos melhor ter um bom campo de 9 e, talvez, dentro de alguns anos, finalizar o restante.
 
CBG – Quem tem sido o maior incentivador de Japeri?
Vicky – O maior incentivador, a princípio, foi o ex-prefeito Carlos Moraes Costa, junto com os caddies do Gávea, que moram em, Japeri. Além deles, a ajuda do Michael Hopkin, Nigel Wynn-Jones e Maria Lucia Barcellos tem sido indispensável.
 
CBG – Quais são suas expectativas para o campo?
Vicky – Vamos ter um campo de 9 buracos muito bom! Vai ser um par 35 quando pronto, e nada fácil. Esperamos que tenha o nível do Teresópolis, e vamos poder fazer campeonatos de ranking estadual no futuro. Queremos criar, também, a idéia do esporte como opção de vida e lazer para as crianças não terem tempo para cair na marginalidade.
 
CBG – Quantas pessoas da comunidade estão envolvidas nesse projeto?
Vicky – No momento temos sete pessoas da comunidade na folha de pagamento e já criamos outros empregos indiretos. Há voluntários (os caddies do Gávea) que veêm geralmente um dia por semana para trabalhar em mutirão no campo.
 

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