Confederação Brasileira de Golfe

Hole-in-One do Fruet

04 de maio de 2005

O Torneio Tam Viagens Hole in One Club, que reúne golfistas que fizeram hole-in-one em clubes filiados à Federação Paulista de Golfe, é realmente uma competição para felizardos.
Disputada no último final de semana no Guarapiranga Golfe & Country Clube, a edição 2004 do evento, organizada pela FPG, TAM e Golfe & Cia, foi um sucesso, merece registro especial e a publicação da crônica do jornalista Henrique Fruet sobre o seu primeiro hole-in-one. Valeu Fruet!!! Festejamos esse com você e já estamos torcendo pelo próximo. Você merece.

Legenda: o craque Henrique Fruet e Teodoro Sato, presidente do GGCC

Uma tacada, três troféus

Como jornalista, não sou lá de escrever muitos textos em primeira pessoa. Mas desta vez passa.
No final do ano passado, escrevi para a revista Estampa, que circula com o jornal Valor Econômico, uma reportagem sobre hole in one. Sem dúvida nenhuma, essa é uma das jogadas mais significativas de qualquer esporte que se possa imaginar. Entrevistei algumas pessoas que fizeram a jogada e outras que nunca fizeram, apesar de décadas de golfe. Para tentar dar ao leitor a dimensão da importância do feito, publiquei um dado que garimpei: segundo a National Hole-in-One Foundation, dos EUA, a chance de um jogador amador fazer uma jogada dessas é de 1 em 12,6 mil.
Não sei quantas tacadas em buracos de par 3 dei até hoje nos meus cerca de três anos de golfe, mas o que importa é o que o meu hole in one saiu. Foi na sexta-feira 29 no buraco 11 do Guarapiranga, com 163 jardas de distância. Estava cercado de amigos e, o mais interessante, de muita gente que entende do assunto, já que estava ocorrendo o Torneio Tam Viagens Hole in One Club, voltado para os felizardos que realizaram a tacada no ano passado. Eu estava lá apenas como um invejoso convidado, que nunca havia embocado a bola numa só tacada. Queria apenas prestigiar a festa, muito bem organizada por Paulo Pimentel e sua turma da Golfe & Cia.
Comecei o jogo pelo buraco 15. Estava jogando mal. Como não via nenhuma chance de voltar para casa com algum troféu, tentava me concentrar nos par 3 para levar algum prêmio de nearest to the pin, mas nem isso estava funcionando.
Aí cheguei no buraco 11.
Quem acertasse mais perto da bandeira ganharia três diárias no Blue Tree Park de Mogi das Cruzes. Eu era o primeiro a bater. Olhei para o green e até brinquei: só mesmo embocando, pois a marca do nearest to the pin estava a cerca de um palmo do buraco. Peguei meu ferro 6 e uma ProV1, me preparei e bati. Gostei do tiro. Foi reto, algo raro naquele dia. Sabia que ia parar perto (“oba, talvez um birdie para me animar”, pensava). “Entrou, entrou!!”, começaram a gritar os meus companheiros de equipe. Como assim? Entrou? Sim. Entrou. Quando retirei a bola do buraco, eu já estava tremendo. É. Era um hole in one, justamente no dia do torneio do Hole in One Club (aliás, uma iniciativa muito legal que citei na matéria da Estampa).
Tremendo (para falar a verdade, acho estou tremendo até agora), segui até o final do jogo com um par e dois bogeys, que, junto com o hole in one, me garantiram mais 15 pontos nos últimos quatro buracos que joguei. Resultado: saí de lá com um hole in one para contar para os netos, com uma conta gigante no bar (que felizmente depois será ressarcida pelo meu seguro), com um troféu de nearest to the pin, com estadia no Blue Tree Park, com uma viagem para Buenos Aires e com outro troféu pelo 2o lugar na minha categoria, fora os brindes e cumprimentos que recebi.
Hole in one não dá ressaca. Dá é vontade de fazer de novo. Foi também a primeira vez em que saí de um torneio com dois troféus (fora o que ainda vou receber do Hole in One Club) e duas viagens. O melhor de tudo: não ouvi em nenhum momento a palavra “pistoleiro”.

Confederação afiliada

Comitê Olímpico do Brasil Internacional Golf Federation R&A Federacion Sudamericana de Golf Comitê Brasileiro de Clubes

Parceiros

Patrocinadores

Premiações

Mapa do Site