Confederação Brasileira de Golfe

Candy no U.S. Open: “meu jogo é compatível com Cherry Hills”

23 de junho de 2005

As atenções do golfe brasileiro estão voltadas nesta semana para a carioca Candy Hannemann. A profissional residente nos Estados Unidos faz, a partir de hoje (quinta-feira), sua terceira participação no U.S. Womens Open, o major mais importante do circuito feminino de golfe.

Candy só tem boas lembranças das duas outras edições em que esteve presente. Em 2001, ela surpreendeu e foi a melhor amadora do torneio ao chegar na 30a. posição. Já como profissional, em 2003, alcançou o 35o. lugar e um prêmio de US$ 20,4 mil. Agora, mais uma vez em um ano ímpar, a golfista de 24 anos tem tudo para melhorar sua classificação no major, conforme demonstra seu retrospecto nos últimos meses.

Depois de três top 10 e um top 5 em competições quase consecutivas no final da temporada 2004, Candy já faturou US$ 76,2 mil em sete competições neste ano. Seu melhor resultado foi a sétima colocação no Chick-fil-A Charity Championship, disputado em maio, no estado da Geórgia, quando ganhou US$ 37 mil. O resultado a fez subir 15 posições no ranking mundial, chegando ao 45o. posto.

Formada no Gávea Golf Club, Candy é considerada uma das melhores jogadoras amadoras que o Brasil já teve. Foi campeã brasileira adulto e juvenil, e campeã sul-americana individual e por equipes.

O 60o. U.S. Womens Open distribuirá uma bolsa de US$ 3,1 milhão, sendo US$ 560 mil para a campeã. Em 2004, a felizarda foi a norte-americana Meg Mallon. Este ano, a sueca Annika Sorenstam tem a oportunidade de ganhar seu terceiro major no ano e ficar a um passo da conquista do Grand Slam. Porém, Candy também está no páreo, correndo por fora. E confiança é o que não falta para a jogadora da equipe Libra, como demonstra em breve entrevista concedida ao site da CBG, horas antes de entrar no campo do Cherry Hill Country Club, no Colorado, palco da grande disputa.

CBG – Como é a preparação de uma golfista para um major, em especial no aspecto psicológico? Como foi a sua para este U.S. Open?
Candy Hannemann – A preparação para um major é diferente daquela para outros torneios. A minha temporada é feita em volta dos majors e tento estar na melhor forma física, psicológica e técnica para essas quatro competições. O U.S. Open é um torneio que demanda muita paciência do jogador.

CBG – Você acha que pode superar a performance de 2001 e 2003?
Candy – Sim, acho que posso superar a performance de 2001 e 2003. Hoje, sou uma golfista muito mais completa e com mais experiência no tour. Gostei muito do campo do Cherry Hills e acho que meu jogo é compatível com campos difíceis, como esse.

CBG – Quem tem mais chances de vencer o torneio este ano?
Candy – Obviamente, Annika é a favorita esta semana. Mas, realmente, não estou colocando muita energia e me preocupando em quem é a favorita. Estou tentando me concentrar em jogar o meu melhor golfe.

CBG – Quais são suas grandes metas para este ano, além do U.S. Open?
Candy – Uma das minhas metas era jogar os quatro majors e me classificar bem neles. Consegui um dos objetivos e espero jogar melhor neste torneio e no British Open do que joguei nos primeiros majors do ano (Nabisco e LPGA Championship). Também pretendo ficar entre as 30 primeiras colocadas no money list para poder jogar o Tour Championship no final do ano. Essa é a minha maior meta em 2005.

Confederação afiliada

Comitê Olímpico do Brasil Internacional Golf Federation R&A Federacion Sudamericana de Golf Comitê Brasileiro de Clubes

Parceiros

Patrocinadores

Premiações

Mapa do Site