Confederação Brasileira de Golfe

Apoio para o salto qualitativo

07 de dezembro de 2008

A Federação Paulista de Golfe escolheu a Manuel Gama como novo presidente, apoiando a proposta de buscar um salto qualitativo do esporte.

A FPG agrupa dois de cada três campos de golfe no país e dos de cada três dos golfistas brasileiros. Vinte e cinco presidentes de clubes filiados a FPG votaram nos candidatos Manuel Gama e Jurandir Silva para cumprir um mandato de dois anos. Gama venceu por 13 votos a 12, um apertado score que se fosse aplicado a um jogo de golfe seria equivalente a uma definição no green do último buraco. Como numa tradicional partida de golfe, os adversários se saudaram com respeito e amabilidade ao termo da primeira eleição com duas chapas nos últimos 36 anos.

Ao falar para os presidentes dos clubes depois da eleição Gama assegurou que buscará cumprir cada promessa de campanha, em busca do salto qualitativo do golfe brasileiro, aproveitando também as boas iniciativas em desenvolvimento. A prioridade é o incentivo a prática por parte de jovens e mulheres e o estímulo ao alto desempenho. “No modelo atual a possibilidade de termos jogadores com destaque internacional é quase nula”, disse Gama. As estatísticas estão do seu lado. Os resultados no campo profissional e amadores são extremamente modestos, inclusive a nível sul-americano.

“Os valores do golfe como ética, fair play o respeito às regras infelizmente não estão sendo levado com a seriedade necessária como vemos em outros paises aonde o golfe já é uma tradição e um grande sucesso”, disse o presidente eleito da FPG. Anunciou que apresentará trimestralmente prestações de contas com auditorias permanentes para garantir a transparência administrativa.

Gama, ex-presidente do Clube de Golfe de Campinas e diretor técnico da FPG, também incentiva o fortalecimento de programas específicos para os juvenis dentro dos clubes, à criação do departamento de Intercambio Especifico para obtenção de bolsa de estudos para faculdades no Brasil e Exterior. A contratação de técnicos internacionais para programas de férias é outro dos pontos do presidente eleito que viajou por Europa, Estados Unidos, África e América Latina para estudar centros de aperfeiçoamento em golfe.

Para financiar uma maior competitividade do golfe brasileiro, Gama aponta os caminhos da Lei de Incentivo ao Esporte e a captação de investidores com projetos viáveis com retorno. Na vida empresarial Gama é presidente da rede hoteleira Travel Inn e vice-presidente da Associação Brasileira de Hotéis. Mais informações no portal www.golfempresas.com.br

O recente 30º Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior que finalizou na Bahia foi o maior torneio internacional já realizado no Brasil, disputado por 292 jogadores de sete países do continente. A receita gerada para o turismo local superou US$ 1,5 milhão. "Foi uma oportunidade única para divulgação do destino turístico excepcional que é a Bahia", disse Paulo Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Golf Sênior (ABGS).

O VistaVerde, campo privado aberto ao público, fechou com chave de ouro a temporada 2008 com a realização do torneio Teamwork com o incentivo de Lars Lemche. O Vista Verde passou a oferecer aulas gratuitas para grupos de pessoas interessadas em aprender golfe. Outros grandes eventos como Febragolfe e Aberto do Brasil ficam para uma próxima coluna. Felizmente, o golfe cresce mais do que o espaço da coluna.

*Guillermo Piernes é consultor, palestrante e escritor. Colaborador das revistas Golf Digest e Elite Magazine. piernes@yahoo.com , www.golfenegocios.com.br

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