Confederação Brasileira de Golfe

A hora e a vez de Phil Mickelson

13 de abril de 2004

O norte-americano Phil Mickelson conquistou o mais importante torneio do mundo, o Masters de Augusta, disputado no Augusta National Golf Club, com os melhores jogadores do mundo. Com certeza ele nunca mais esquecerá esse dia. Num domingo de Páscoa, conquistou sua primeira vitória num torneio Major e de quebra deixou Ernie Els para trás por apenas uma tacada.

Um dos mais populares jogadores do mundo, Mickelson não se segurou quando venceu o torneio, e pulou muito sob os aplausos do público. “Fiquei parecendo um bobo”, disse o campeão, que imediatamente comemorou com o caddie, Jim MacKay, que está com ele desde 1992, quando se profissionalizou. A esposa Amy e os três filhos também participaram da celebração no campo.

O campeão recebeu um telefonema de congratulações do presidente George W. Bush enquanto estava no Butler Cabin. Essa foi a 23a vitória de Phil em um torneio do PGA Tour, entrando para a história como o terceiro jogador a ter mais conquistas antes do primeiro major: Ben Hogan tem 30 e Sam Snead, 27. Ele confessou que se sentiu aliviado no domingo quando venceu e pensou que não seria mais chamado de o “melhor jogador que nunca venceu um Major”. Antes, em Augusta, tinha terminado por três vezes na terceira colocação.

Para vencer e ganhar o direito de vestir a cobiçada Jaqueta Verde, o campeão, que ocupa a primeira colocação do Money Leaders com US$ 3,488,600, somou 279 tacadas (72-69-69-69), o que lhe valeu um prêmio de US$ 1,170,000.00 do total de US$ 6,000,000.00 distribuídos no torneio.

Na segunda colocação ficou Ernie Els, com 280 tacadas (70-72-71-67) e US$ 702,000.00. A seguir ficaram K.J. Choi, com 282 (71-70-72-69), Bernhard Langer (71-73-69-72) e Sergio Garcia, 285 (72-72-75-66), Fred Couples (73-69-74-70), Davis Love III (75-67-74-70), Nick Price (72-73-71-70), Kirk Triplett (71-74-69-72), Chris DiMarco (69-73-68-76), Vijay Singh (75-73-69-69) e Paul Casey, (75-69-68-74), todos com 286 tacadas.

Mickelson acredita que seu avô, Al Santos, que morreu em janeiro, aos 97 anos, o ajudou durante a competição. Al Santos colecionava os pins das vitórias do neto, e sempre sonhou em ver esse dia chegar. “Antes de morrer, no Natal, ele disse que 2004 seria o meu ano”, disse Mickelson emocionado.

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