Confederação Brasileira de Golfe

Presidente da CBG fala de golfe

18 de dezembro de 2001

Luiz Arthur Caselli Guimarães Filho, presidente da CBG, explica o momento atual do golfe brasileiro e algumas novidades para o ano de 2002.

Por que o PGA European Tour foi cancelado?
Por questões financeiras, o PGA European Tour só concederia as datas para o próximo ano, desde que fossem realizadas duas competições, uma no Brasil e outra na Argentina, como aconteceu em 2001. Acontece que os problemas econômicos atuais fizeram a Argentina desistir do torneio e o Brasil não tem condições de bancar os dois eventos sozinho. Assim, a João Lagos Sports cancelou a realização. A CBG está aguardando um documento oficial da desistência. Mas, segundo a promotora, ele deve voltar em 2003.

Isso enfraquece o calendário?
Não. Se perdemos o PGA European Tour ganhamos mais uma etapa do Tour de lãs Américas. Teremos em março o masters no Brasil e em dezembro o Chevrolet Open – 53o Aberto de Golfe do Brasil. E o Diners Club Golf Tour vai ter mais duas etapas. Vamos realizar o II Campeonato Brasileiro de Match Play e ainda o Amador do Brasil. Portanto, a gente perde de um lado mas ganha de outro.

A convocação das equipes brasileiras tem gerado alguns comentários. O que o senhor tem a dizer?
São comentários equivocados. As convocações têm que obedecer a critérios e eles têm sido seguidos. As equipes têm sido formadas por jogadores campeões de torneios ou pelo ranking. Assim foi com o Felipe Lessa, Ivo Leão, Herbert Gauss Netto, Octávio Villar. Na Copa dos Andes, dos 10 jogadores sete estavam estreando na competição, sendo que dois jogadores tinham apenas 13 anos, o Felipe Lessa e a Ângela Park. Foi uma forma de dar experiência aos jogadores que poderão nos representar na Copa Los Andes que será disputada no Brasil no próximo ano no Gávea, no Rio de Janeiro. O que está acontecendo é que está aumentando o número de bons jogadores no país e, portanto, o número de “convocáveis” cada vez é maior. Mas para não haver injustiça é preciso seguir um critério, que é o que a CBG vem fazendo.


Reformulamos totalmente o site, que está com novo visual, mais rápido para consultar e terá cada vez mais informações úteis para os golfistas nos próximos meses. Queremos que ele seja realmente eficiente para atender o que golfe exige em termos de comunicação.

O ano que termina foi bom para o Brasil?
Sim. Tivemos muitas competições. Cresceu também o número de campos inaugurados e outros estão em construção. O crescimento do golfe é uma realidade no país e com certeza vai manter ou aumentar o ritmo em 2002.

Qual mensagem gostaria de passar ao golfe?
Um agradecimento a toda a diretoria da CBG, aos clubes, jogadores, enfim, a todos que trabalharam pelo esporte em 2001. E, claro, um agradecimento especial aos patrocinadores que viabilizaram os torneios da CBG, das federações e dos clubes. Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos.

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