O sorriso do mestre
POR GUILLERMO PIERNES*
O mestre Ricardo Rossi voltou a sorrir na sua cadeira de rodas. Cento e cinquenta homens inscritos com longa lista de espera para jogar no próximo fim de semana no Aberto do Terras de São José. Cem mulheres prestigiaram, deram colorido e elevaram com alegria os decibéis no recente Aberto Feminino do clube de Itu.
O velho mestre enfrenta o desafio de uma longa doença. Quando iniciou a construção do campo de golfe no condomínio de Itu eram muitos os que queriam a sua cabeça porque pensavam que nunca ia dar certo. Deu muito certo.
As grandes instituições são feitas com boas idéias, investimento, trabalho e com o esforço e talento de pioneiros. O primeiro campo de golfe num condomínio residencial brasileiro nasceu com nove buracos e depois passou para 18. Poucos jogavam golfe em Itu, hoje com várias figuras de destaque no esporte. Na região hoje se levanta o Terras de São José II, com um driving range construído por um discípulo de Rossi, Sebastião Neres. A cidade está ligada ao golfe para sempre.
Patrocinadores e apoiadores prestigiam aos Abertos do Terras de São José, como este ano aconteceu com Kia Motors, Terras de São Jose II, Primus, Nascimento Turismo, Paraná Banco, Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Cavicon, Krups, Hara, Ótica Exata, Peres de Oliveira Dias, Zürcher e Ribeiro Filho Advogados. Também instituições oficiais como a CBG e FPG. A imprensa comparece firme. O campo a todos encanta.
O mestre Rossi foi responsável pela construção de outro gigante entre os campos brasileiros, o Damha em São Carlos. Rossi conseguiu transmitir a esses dois filhos de grama, areia, árvores, flores e arte um compromisso com a abertura. O mestre sabe que quando apreciadas por muitos, as obras primas ficam ainda mais belas.
* Escritor e palestrante. Autor de Liderança e Golfe e de Tacadas de Vida. Diretor do portal Golf e Negócios. www.golfnegocios.com
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