Confederação Brasileira de Golfe

Gonzalo Berlin sagra-se campeão brasileiro; Patrícia é tri

31 de julho de 2005

Depois de quatro dias de intensa competição no Porto Alegre, o 75o. Campeonato Amador de Golfe do Brasil foi coroado com uma final digna da história do torneio. A mais importante e tradicional disputa do País sagrou como campeões brasileiros Gonzalo Berlin, do Distrito Federal, e Patrícia Carvalho (ambos, na foto), do Paraná, vencedora pela terceira vez.

Formado no Clube de Golfe de Brasília e atualmente jogando na Espanha, Berlin venceu com 285 tacadas (70-72-67-76), cinco acima do par.

O jogador, a exemplo dos adversários diretos, não teve um bom dia. Nos três primeiros buracos fez bogey, duplo bogey e bogey, permitindo a aproximação, principalmente, do gaúcho Otávio Villar, o Fanta. Mais ligado no jogo, ele fez birdie no 4, mantendo uma boa frente, mas não suficiente para lhe dar tranqüilidade. Depois de bogeys nos buracos 15, 16 e 17, a pressão aumentou, dessa vez com Roberto Gomez no seu encalço. O bogey do tetracampeão brasileiro acabou garantindo o título para Berlin, que jogava seu terceiro Amador do Brasil.

“Estava difícil a situação hoje, tinha uma pressão a mais. Foi o pior dos meus dias”, afirma o campeão, que dedicou sua vitória aos pais quando recebeu o troféu. “Gostei bastante do meu jogo. Foi importante para mim atuar com competidores mais experientes”.

Berlin fica mais algumas semanas no Brasil e depois volta para a Espanha, onde joga o circuito juvenil. Berlin tem nacionalidade espanhola, mas quer continuar representando o Brasil nas competições internacionais.

Octavio Villar ficou em segundo, com 287 tacadas (72-71-70-74). É seu terceiro vice-campeonato brasileiro. Roberto Gomez, com o mesmo resultado, perdeu no critério de desempate.

Feminino

Depois de dominar toda a competição, Patrícia Carvalho fechou o campeonato com mais uma grande performance. A paranaense do Graciosa Country Club entrou com uma vantagem de três tacadas para a sua principal oponente, a carioca Mariana De Biase. Patrícia abriu mal sua volta, com um bogey, mas se recuperou com birdies no 3 e no 5. Apesar de mais dois bogeys nos buracos finais, a nova tricampeã brasileira finalizou a volta com tranqüilidade, somando 286 tacadas (68-71-75-72), duas acima. Mariana ficou com 293 (69-74-74-76). A campeã de 2001, Victoria Meyer foi a terceira colocada.

“Você nunca joga tão bem numa final, ainda mais numa disputa de quatro dias”, afirma Patrícia. A conquista a coloca ao lado de Maria Alice Gonzales e Luciana Benvenutti, todas três vezes campeã, perdendo apenas para Elisabeth Nickhorn, com incríveis 17 títulos.

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