Confederação Brasileira de Golfe

CBG participa de conferência do R&A na Escócia

02 de maio de 2017

 

Daniel Neves, diretor de Relações Internacionais e de Regras da Confederação Brasileira de Golfe, representou o Brasil na 10ª edição da International Golf Conference, organizada pelo R&A, um dos responsáveis pelas Regras de Golfe. O evento aconteceu de 25 a 27 de abril em St. Andrews, na Escócia, considerado o berço do golfe.

(na foto, Daniel Neves, à esq, e Andrés Schönbaum, presidente da Asociacion Argentina de Golf, à dir).

O evento contou com a presença de mais de 200 delegados de todo o mundo. O foco do primeiro dia de conferência foi a apresentação e discussão das mudanças nas regras do golfe que estão previstas para 2019. Na avaliação do R&A, as mudanças vem chamando a atenção do golfista regular – aqueles que normalmente pensava que questões de regras não eram relevantes, agora discutem o assunto com os colegas, contribuindo para que questões básicas e fundamentais das regras sejam compreendidas por mais e mais golfistas.

Nesse dia, também foi apresentada a nova instalação do R&A para teste de equipamentos e estudos de materiais e estatísticas. Em seguida, aconteceu uma discussão sobre o golfe feminino e medidas para auxiliar no crescimento do número de jogadoras.

No segundo dia, foi apresentada a análise de pesquisa feita com todos os delegados, mostrando como está o golfe no mundo e as expectativas em relação ao esporte. Foram também mostradas pesquisas e estatísticas sobre o impacto econômico do esporte.

Uma das discussões do dia foi sobre o envolvimento do governo no golfe e como isso pode auxiliar o esporte. Depois foram abordados aspectos ligados ao meio ambiente, como sustentabilidade e ações de preservação da natureza.

No terceiro e último dia, Peter Dawson, presidente da Federação Internacional de Golfe (IGF), falou sobre os Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele relatou as dificuldades na construção do Campo Olímpico de Golfe e na organização da volta do golfe às Olimpíadas. Destacou o sucesso do evento, tanto ao vivo quanto na transmissão pela TV, e exaltou a importância do trabalho das Federações junto aos governos para liberação de verbas para financiar o alto rendimento.

Christophe Dubi, diretor executivos dos Jogos Olímpicos, falou sobre o sucesso do golfe e a perspectiva de que seja aprovada a sua continuidade nos jogos após Tóquio 2020.

Anthony Scanlon, diretor executivo da IGF, falou sobre a expectativa e preparativos para os jogos no Japão, mostrou as instalações do campo de golfe todas já preparadas, e previu dificuldades muito menores em relação ao desafio que foi no Rio de Janeiro. Neves pôde falar sobre o estado atual do Campo Olímpico e o legado.

Em seguida, houve apresentações da Federação da Austrália e da Costa Rica, destacando os pontos de trabalho, desafios e projetos que estão em desenvolvimento. A Austrália destacou o projeto de desenvolvimento de alto rendimento, onde o investimento em seus jogadores obtém o “retorno” em caso de sucesso, já que os golfistas retornam à Federação parte de seus ganhos, que ajudam a financiar o desenvolvimento de alto rendimento. A Costa Rica destacou o trabalho com os seus treinadores, com a ajuda do R&A, que propiciou o sucesso de seus amadores em diversos torneios internacionais.

Duncan Weir,  executivo da área de desenvolvimento, destaca o auxílio que o R&A presta a seus filiados, com investimentos anuais da ordem de 5 milhões de libras, oriundos do “The Open”

Ocorreu também uma apresentação dos diretores regionais da América Latina e Ásia e Oceania. América Latina destacou o Latin America Amateur Championship, torneio que reúne seus melhores jogadores em busca de uma vaga no Masters. Destacou também o trabalho junto a países em desenvolvimento, onde o R&A auxilia financeiramente projetos sustentáveis. Ásia e Pacífico destacaram o “boom” do golfe virtual, com milhares de academias virtuais sendo instaladas na Ásia.

Houve ainda apresentações e discussões sobre o Ranking Mundial Amador (WAGR), sobre a tendência de realização de torneios de 9 buraco, sobre a proposta de unificação de todos os handicaps mundiais e sobre o trabalho do R&A no The Open.

“Foram três dias de muito conteúdo e de muita informação e trocas de experiência”, conta Neves. “O evento foi muito bem organizado. Estou voltando com muitas ideias para serem discutidas na CBG”, completa.

Mais informações no site http://golfconference.randa.org

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