Vitória incontestável do paulista Rafael Becker no Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico
Há algumas vitórias apertadas, mas outras são tão evidentes que trazem em si o encanto adicional da incontestabilidade. Assim foi a última volta do brasileiro Rafael Becker no Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico Credit Suisse Hedding Griffo, que faz parte do PGA Tour Latinoamérica e terminou nesse domingo, dia 9, no Gavea Golf Club, no Rio de Janeiro. Becker jogou 62 tacadas, com três eagles, somando 262 tacadas com as três voltas anteriores, o que se constitui em novo recorde do campo em um Aberto, uma vez que a melhor soma tinha sido no Aberto de 1982, quando Hale Irwin fez 265 tacadas.
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“Venho treinando seriamente e com acompanhamento técnico, e os resultados estão aparecendo. Foi uma grande honra vencer um torneio tão importante como este”, disse Becker, somando ao seu currículo sua segunda vitória como profissional, sendo a primeira em agosto desse ano, na etapa gaúcha do CBG Pro Tour.
Com essa vitória, Becker salta da 70ª posição para a 16ª no ranking do PGA Tour Latinoamérica, o principal circuito de golfe profissional do continente, que dá vagas para o Web.com Tour, a divisão de acesso ao PGA Tour americano.
“Essa conquista de Becker simboliza muito bem o crescimento do PGA Latinoamérica correndo paralelo ao crescimento do golfe brasileiro de alto rendimento. Quero aproveitar também para agradecer a todos os participantes e a todos os organizadores, e também aos patrocinadores por essa festa tão bonita do golfe brasileiro”, disse Paulo Cezar Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Golfe.
O segundo lugar ficou com o americano Joel Dahmen, com 265, seguido pelo argentino Ariel Cañete, que começou a última rodada liderando o torneio, com – 10 em relação ao par, e com parciais de 68/64/65.
Após Becker, o melhor brasileiro colocado foi Rodrigo Lee, na 23ª posição, com 275 tacadas. Em 2012, o campeão foi colombiano Oscar David Alvarez, e em 2013 venceu o americano Ryan Blaum. O melhor amador do torneio foi Andre Tourinho, com 275 tacadas.
O torneio, um dos mais importantes e tradicionais do calendário brasileiro, distribuiu US$ 150 mil em prêmios, sendo que Becker ganhou 27 mil dólares. O público teve entrada gratuita na final, e os espectadores também puderam participar de clínicas gratuitas de golfe, num oferecimento da Confederação Brasileira de Golfe, da IMX, da Credit Suisse Hedging-Griffo e dos demais patrocinadores do evento.
O 61º Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico teve o patrocínio máster da Credit Suisse Hedging-Griffo e patrocínio da BMW, Sportv, Azeite 1492, Klabin e YKP. O relógio oficial foi o Rolex e o café oficial o Nespresso.
O campeonato contou com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gavea Golf e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento foi organizado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e tem promoção da IMX.
