Confederação Brasileira de Golfe

Sem vergonha de bater palmas para o melhor

04 de novembro de 2010

POR GUILLERMO PIERNES*

É ótimo bater palmas para o melhor. No golfe sabemos que o vencedor é quem tem os melhores resultados jogando limpo o tempo todo.

A ética do golfe é preservada em toda competição e sempre ligada ao espírito do jogo. Vencer com trapaças ou violações das regras pode ser admitido em outros esportes, no golfe jamais. Por isso, nós golfistas não temos vergonha de bater palmas para o melhor.

No recente Aberto do Damha bati palmas para o campeão da minha categoria Fernando Penazzo com quem tive a alegria de jogar na terna. Bati palmas para o terceiro integrante, de handicap 18, que identificarei apenas pelo o seu primeiro nome Adriano, diretor de uma importante empresa de TI. Adriano não foi o campeão do torneio, porém teve uma impressionante prova de recuperação, fundamental no golfe e na vida.

Quando Adriano chegou ao buraco ilha seis do campo de 171 jardas enviou a primeira bola na água passando o green. Tentou voltar ao green superando o obstáculo de água. Não conseguiu com facilidade. Outras quatro bolas para a água foram para água. Finalmente chegou ao green e com o putter colocou a bola novamente na água.

Mas não foi uma tragédia do golfe. Adriano fechou o buraco com 15 tacadas. Acabou o dia com oito pares e ficou entre os dez primeiros. Apertando os dentes na adversidade e sem perder a alegria, com a certeza que empunhar o taco num campo de golfe já nos faz afortunados. Respondeu com esportividade ao desafio e o espírito do golfe ficou radiante. Palmas

*Escritor e consultor . Autor de Liderança e Golfe. , piernes@golfempresas.com.br
O ponto de vista dos colunistas não expressa necessariamente a opinião da CBG.

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