Confederação Brasileira de Golfe

Por pouco Alex Rocha não se classifica no PGA Tour Q-School

21 de novembro de 2004

Por apenas uma tacada o profissional brasileiro Alexandre Rocha não se classificou na segunda etapa do PGA Tour Q-School neste final de semana. Bastante chateado com a derrota, ele explica:

“Depois de ter começado devagar com duas voltas de 72 e 71, eu estava quatro tacadas fora do número de classificação, mas com dois dias ainda por jogar eu sabia que podia conseguir porque tinha confiança de que meu jogo iria aparecer”.

“No terceiro dia joguei super bem, com 16 oportunidades de birdie e convertendo apenas três delas. Agora eu estava apenas três tacadas do número de classificação, mas eu sabia que teria que chegar a pelo menos 9 abaixo do par no último dia para ter chance. O que aconteceu foi simplesmente a melhor e ao mesmo tempo a pior coisa de toda minha carreira”, conta o jogador. “Sabendo que eu tinha que jogar pelo menos 5 abaixo no último dia, comecei o jogo confiante com birdie no 1, 5 e 6. Três abaixo no tee do 7 e me sentindo muito bem. O meu primeiro erro foi um bogey no 8, mas eu não me desesperei porque ainda tinha 11 buracos pela frente”.

“A segunda volta eu nunca mais vou esquecer, porque eu joguei como um campeão. Birdie no 10, 12 e 14, com outras chances não convertidas no 11, 13 e 15. Estava 5 abaixo no dia e 9 abaixo no torneio e, portanto, classificado naquele momento. Fiz pares no 16 e 17 e só me faltava um buraco para terminar e me classificar. Tee do 18, par quatro de 460 jardas com dois fairways divididos por uma coleção de bunkers exatamente no meio, entre o fairway da esquerda e o da direita. Meu objetivo foi de jogar o primeiro tiro para o fairway da direita, como havia feito toda semana. Por algum motivo sinistro, meu drive saiu um pouco mais a esquerda do que eu queria e foi em direção aos bunkers no meio do fairway. Naquele momento eu sabia que teria que jogar a próxima da areia, mas eu não estava preocupado, porque eu havia praticado daquele lugar no dia de treino. O que eu não podia adivinhar quando caminhava para minha bola era que dessa vez a bola tinha caído na banca, atravessado a banca inteira a finalmente parado a um palmo da borda. Morto, sem tiro ao green”.

“Então, fiz o que podia, que foi jogar 50 jardas para frente e daí tentar fazer par do meio do fairway. Meu approach de 100 jardas ficou a dois metros e meio do buraco e infelizmente meu putt tocou a borda do buraco e não entrou. Bogey. O que eu senti foi um soco no estômago que me tirou o ar e me deixou sem reação. Olhei para a bola que agora estava a um palmo do buraco, sabendo que eu havia perdido a chance de classificar-me por uma tacada. Depois de tanto esforço, luta, preparação, dedicação e de um dia especial onde fiz tudo que devia correto até o fim, uma tacada me deixou de fora”.

“Apesar de tudo, eu me sinto absolutamente convencido de que posso jogar no PGA ou Nationwide Tour”, termina Alex.

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