Confederação Brasileira de Golfe

O que eu vou dizer em casa? – Coluna de Guillermo Piernes

03 de outubro de 2006
Depois de levar uma terceira e grande surra consecutiva no confronto com Europa, no golfe dos Estados Unidos foi iniciado um movimento para indicar novos nomes para substituir na seleção os grandes astros de poucos resultados.
 
No golfe da Europa impera apenas a alegria, após a vitória na edição 2006 da Ryder Cup pelo amplo marcador de 18,5 pontos contra 9,5 na confrontação entre os principais jogadores do Velho Continente e a principal potencia mundial em golfe no campo irlandês do Club K. Foi o mesmo resultado acachapante da edição 2004, um recorde que parecia impossível de igualar.
 
O que vou dizer em casa? Os astros norte-americanos buscam todos os ângulos para explicar uma nova derrota perante Europa, uma ferida que demorará em cicatrizar, segundo o site da Associação dos Profissionais Americanos. O capitão Tom Lehman ao voltar a casa disse que se o campo estivesse mais seco o resultado poderia ter sido outro, mas não convenceu.
 
Tiger Woods, que jogou muito bem na ultima edição da Ryder Cup, disse a equipe americana precisa uma transfusão de sangue jovem. Phil Mickelson é o centro dos olhares, porque o numero dois do mundo perdeu todos os confrontos na Ryder Cup, mantendo um desempenho frustrante nas ultimas quatro edições.
 
A vitória européia não foi um golfe de sorte. Fortaleceu a lei de mercado porque vários grandes patrocinadores globais anunciaram o aumento de verbas para o circuito profissional europeu que distribui prêmios menores para golfistas que provam cada dois anos estar ainda em melhor nível que seus pares americanos.
 
Também não foi sorte a vitória de Paraná, no masculino e feminino, no recente torneio inter-federações, realizado em Brasília, a julgar pelo trabalho e resultados nos últimos quatro anos. Os campeões foram Isadora Stapff, Larissa Pombo, José Maestrelli, Paulo Leite, Roberto Paciornik, Daniel Stapff e Gerson Macedo, com o capitão Mauricio Sato.
 
A Federação de Paraná, que inclui os clubes de Santa Catarina, vive uma fase de ouro. Em 2005 os representantes de Paraná foram campeões em nove das 12 modalidades disputadas no ranking nacional. Este ano os paranaenses Patrícia Carvalho e Eduardo Pesenti levantaram o título de campeões no 76º Campeonato Amador de Golfe do Brasil e são os representes do Brasil no próximo mundial amador na África do Sul. Os paranaenses Patrícia Carvalho e Máximo Kopp lideram o ranking nacional adulto, no feminino e masculino. A Federação Paranaense conta hoje com 13 campos de golfe federados e um a ser incluído nos próximos meses.
 
O presidente da Federação Paranaense de Golfe, Joaquim Portes, destaca a participação dos clubes paranaenses e catarinenses na evolução do esporte, não somente pela implantação de novos campos, mas principalmente pelo apoio que dão às competições e ao estímulo a novos golfistas. Portes deixa em breve a presidência que ocupou nos quatro melhores anos de Paraná no golfe. Portes sim sabe o que vai dizer em casa.   
  
Pódio:
 
Duke: A etapa Duke Energy do circuito CEG será realizada no clube de Campo de São Paulo, na sexta-feira 6 de outubro.
 
Exposição: No Espaço Cultural Blue Life de São Paulo, será realizada a partir de 10 de outubro a II Exposição Golf In Art, que reunirá trabalhos de 20 artistas plásticos e fotógrafos com criações inspiradas em visitas a campos de golfe.
 
YKP: Fabiano dos Santos, o profissional patrocinado pela YKP, venceu o Aberto de Arujá, com a escolta de Philippe Gasnier, apoiado pelo Unibanco AIG. Os resultados completos se encontram no site www.golfeamador.com.br.
 
 

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